12 de mar. de 2008

Mulher



Tu és divina e graciosa, estátua majestosa
do amor, por Deus esculturada
e formada com ardor
Da alma da mais linda flor de mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor

Tu és a forma ideal, estátua magistral
Oh alma perenal do meu primeiro amor, sublime Amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação

És láctea estrela, és mãe da realeza
Es tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza

(Pixinguinha)

OS PAIS ENVELHECEM

> Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a
> de ter um filho.
> Plena de emoções, por vezes angustiante, ser pai ou mãe é provar os limites
> que constituem o sal e o mel do ato de amar alguém.
> Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos,
> sua inocência e graça.
> Basta vê-los para que o coração se alargue em riso e cor. Um sorriso é capaz
>
> de abrir as portas de um paraíso.
> Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional. Dependem de
> nosso amor, dos cuidados que temos. E retribuem com gestos que enternecem.
> Mas os anos passam e os filhos crescem. Escolhem seus próprios caminhos,
> parceiros e profissões. Trilham novos rumos, afastam-se da matriz.
> O tempo se encarrega da formação de novas famílias. Os netos nascem.
> Envelhecemos. E então algo começa a mudar.
> Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes. Parece que agora só
>
> os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falhas.
> Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância e isso é uma
>
> dor imensa para os pais.
> Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebe as mínimas faíscas no olho de
>
> um filho.
> É quando pais, idosos, dizem para si mesmos: Que fiz eu? Por que o encanto
> acabou? Por que meu filho já não me tem como seu herói particular?
> Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos os cuidados e a
>
> sabedoria que antes era referência para tudo na vida.
> Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mas impertinente.
> Praticamente não ouvem mais os conselhos.
> A cada dia demonstram mais impaciência. Acham que os pais têm opiniões
> superadas, antigas.
> Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas.
>
> E tentam fazer os velhos pais se adaptarem aos novos tempos, aos novos
> costumes.
> Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle. Quando
> eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam
> comer e beber. Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente.
> Passeios, comida, roupas, médicos - tudo passa a ser decidido pelos filhos.
> E, no entanto, os pais estão apenas idosos. Mas continuam em plena posse da
> mente. Por que então desrespeitá-los?
> Por que tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento?
> Sim, é o que a maioria dos filhos faz. Dá ordens aos pais, trata-os como se
> não tivessem opinião ou capacidade de decisão.
> E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor.
> Naquelas mãos trêmulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia.
>
> * * *
> A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação. Um dia,
>
> o velho pai já não estará aqui.
> O cheiro familiar da mãe estará ausente. As roupas favoritas para sempre
> dobradas sobre a cama, os chinelos em um canto qualquer da casa.
> Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos. Paciência com eles
> quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre
> doenças, quando se queixam de tudo.
> Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias (mesmo que
> sejam repetidas)e dê-lhes atenção, afeto...
> Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança
>
> e da alegria.

Afrodite




De acordo com uma das tradições a respeito de seu nascimento, Afrodite seria filha de Zeus e de Dione. Mas uma versão mais antiga conta que os órgãoes sexuais de Urano, cortados por Cronos, teriam caído ao mar e dado origem à deusa. E ainda numa terceira versão, ela teria nascido da espuma do mar.

Após surgir na superfície das águas marinhas, Afrodite foi levada pela força dos ventos à Citera e depois à costa do Chipre, onde as Horas a receberam, vestiram e enfeitaram, conduzindo-a depois para a morada dos imortais (Olimpo).

As lendas a respeito de Afrodite são muitas e às vezes divergentes. A deusa teria se casado com Hefesto, o deus coxo de Lemnos, embora amasse Ares, o deus da guerra. Dos seus amores adúlteros nasceram Eros (cupido) e Anteros, Deimos e Fobos (o Terror e o Medo) e a Harmonia.

Afrodite tinha um temperamento irascível, era vingativa e possuía um cinturão mágico bordado cujo nome era Cestus (do grego kestós, que significa picado, bordado). Este cinto tinha a propriedade de inspirar o amor. Uma outra variante diz que Afrodite possuía uma fita bordada de desenhos variados que ela usava cingindo o seio, onde residem todos os encantos. Ali estão a ternura, o desejo e a conversação amorosa sedutora que enganam o coração dos mais sábios.


Vamos combinar... Afrodite nunca foi a deusa do amor. Foi a deusa da paixão, da sedução, agora amor ao pé-da-letra não. A mulher era vingativa, sedutora e enganava os homens. Que amor é esse? Me diz...

A Caixa de Pandora


A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser estudada (revelada).

Sua origem está relacionada ao mito grego do surgimento da primeira mulher, Pandora, criada pelos deuses para castigar o homem. Ela abriu um recipiente e libertou todos os males que se abateram sobre o homem. Segundo a mitologia a Terra era sombria e sem vida, os deuses e a natureza começaram a dar vida e pôr cada coisa em seu devido lugar, porém faltava um animal nobre que pudesse servir de recipiente para um espírito, essa tarefa ficou incumbida aos Titãs Epimeteu (aquele que reflete tardiamente) e Prometeu (aquele que prevê).

Epimeteu criou os animais dando-lhes todas as características distintas, Prometeu ficou responsável por criar um ser à imagem e semelhança dos deuses. Com isso pegou um pouco de terra e molhou com a água de um rio, obtendo assim argila, foi moldando-a com carinho e dedicação até conseguir uma imagem semelhante à de seus deuses. Porém, o homem estava sem vida, por isso Prometeu pegou todas as coisas boas que seu irmão Epimeteu colocou nos animais e também colocou no homem, mas ainda faltava algo mais forte. Prometeu tinha amizade com uma deusa, Atená, essa com admiração pela obra dos Titãs deu ao o homem o espírito que lhe faltava.

Após ter destruído seu próprio pai, Zeus voltou suas atenções para a humanidade recém-criada e dela cobrava devoção, sacrifícios em troca de proteção. A partir do momento em que Zeus e seus irmãos passaram a disputar poder com a geração dos Titãs, Prometeu, mesmo não tendo participado da batalha era visto como inimigo e os seres humanos uma ameaça constante.

Em defesa do homem Prometeu e Zeus se encontraram em Mecone (Grécia) para decidirem os deveres e os direitos da humanidade. Prometeu pediu para que os deuses cobrassem mesmo por sua proteção, para isso teve a idéia de por à prova o poder e a visão justa e clara de Zeus. Matou um belo e imenso touro, partiu-o ao meio e pediu para que os deuses do Olimpo escolhessem uma das partes, pois a outra caberia aos humanos. Porém, ele pôs em um dos montes apenas ossos e cobriu-os com o sebo do animal, esse apresentou ser maior que o outro monte de carne. Com toda sua soberba Zeus escolheu o monte maior, no entanto, ao descobrir que havia sido enganado por Prometeu, decidiu vingar-se dele negando à humanidade o último dos dons que necessitavam para se manterem vivos: o fogo.

Com o objetivo de salvar sua criação, Prometeu roubou uma centelha de fogo celeste e entregou aos homens. Ao perceber que o novo brilho que vinha da terra era fogo, Zeus decidiu se vingar do ladrão (Prometeu) e dos beneficiados com o fogo (a humanidade). Aprisionou Prometeu na parede de um penhasco na montanha caucasiana, com uma corrente inquebrável, todos os dias suas vísceras eram comidas pelas aves, como era imortal durante a noite os órgãos e restituíam e no dia seguinte as aves voltam e comiam novamente, assim era a sua tortura diária. Antes de ser aprisionado Prometeu deixou um recipiente, seu formato não é descrito ao certo, aqui será denominado de “caixa”, com seu irmão Epimeteu, e esse ficou incumbido de ser o guardião da caixa, não permitindo que ninguém se aproximasse dela. Para se vingar do homem, Zeus resolveu criar a mulher com a ajuda dos demais deuses, nela cada um dos deuses pôs uma de suas qualidades, dente elas a beleza e a inteligência e deu-lhe o nome de Pandora.
Zeus a enviou de presente para Epimeteu, esse não deu ouvido aos conselhos que o irmão havia lhe dado antes de partir, que era para não aceitar nenhum presente dos deuses, aceitou Pandora.

Ela o seduziu e, após cair na armadilha de Zeus, Epimeteu caiu em um sono profundo, aproveitando-se disso Pandora abriu a caixa e quase todos os males que estavam lá dentro foram libertos, coisas tão ruins a amedrontaram fazendo-a fechar a caixa, porém, o último e mais importante permanecera dentro da caixa, o destruidor da esperança.
Por isso a mulher ficou conhecida como o grande mal da humanidade. A estória mitológica é um pouco semelhante à bíblica, da criação do homem e da mulher (Adão e Eva), pois nessa a mulher também é a responsável pela desgraça humana.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola


Só uma observação... não acho que a mulher tenha sido responsável pela desgraça da humanidade. Acho que o homem, seduzido por ela, caiu e por isso foi respónsável também por isso. E se Adão não tivesse aceitado o fruto proibido? O que aconteceria?